O futebol cearense tem se planejado para estar em condições ideais a partir do momento que houver liberação do esporte. Como parte do planejamento, a Federação Cearense de Futebol (FCF), o Ceará Sporting Club e o Fortaleza Esporte Clube finalizaram protocolos sobre a retomada dos treinos e enviaram para análise do Governo do Estado.
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Vale destacar que as agremiações esportivas só
retomarão as atividades com a autorização das autoridades. É aguardado
para esta quarta-feira, 20, pronunciamento do governador Camilo Santana
sobre o decreto de isolamento social. Atualmente, o Estado se encontra
em lockdown. A tendência é que as medidas rígidas na quarentena sejam
mantidas.
A sinalização positiva do Governo para os protocolos enviados não representa a retomada imediata das atividades. Entretanto, assegura os clubes e a entidade que rege o futebol local a conclusão da etapa preparatória para o retorno dos treinos com aval das autoridades estaduais.
Neste processo de criação dos protocolos, FCF, Ceará e Fortaleza trocaram informações em reuniões virtuais. Responsável pelas normas planejadas pela Federação, o médico Henrique Bastos tomou como base medidas internacionais de precaução ao coronavírus e ouviu os departamentos médicos do Alvinegro e do Tricolor para a elaboração do documento.
“Tem que saber a opinião do Governo do Estado e a partir disso montar todo um trabalho de retorno (seguindo o protocolo), porque não é do nada (que se volta a treinar), tem que ter todo um preparativo, trabalho de orientação das equipes, principalmente as de pequeno porte, que não tem tanta ‘bala na agulha’ para bancar o que é necessário”, explicou o médico sobre a importância do planejamento.
O protocolo deverá ser flexibilizado para atender às condições de cada clube, mas sem comprometer o princípio básico de evitar o contágio, segundo o presidente da FCF, Mauro Carmélio. “Nós vamos, junto com doutor Henrique, apresentar e mostrar a eles (os clubes) como vai ser feito (aplicado o protocolo), dentro da realidade deles, para não ter nenhuma insegurança aos jogadores", comentou o dirigente em entrevista recente ao Futebol do Povo.
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