O
momento é de cautela em meio às incertezas do futebol. As contratações
neste período, por ora, ficam em segundo plano no Ceará Sporting Club. O
mês de abril, que antecede o início da Série A do Brasileirão, costuma
ser bastante movimentado para o mercado da bola porque é quando os
clubes fazem os ajustes necessários no elenco visando a principal
competição da elite do esporte nacional.
Entretanto, diante da paralisação do futebol por causa
do coronavírus, o freio em investidas no mercado se torna obrigatório.
Em entrevista exclusiva ao FutCast, podcast do O POVO, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, explicou a atual situação e como afeta os investimentos em contratações.
"Contratação para todo mundo será algo para se pensar
duas, três vezes. Não que não possa contratar, mas a tendência é de que
se faça pequenos ajustes. Temos um bom elenco. Alguns jogadores precisam
mostrar um pouco mais para a gente ter convicção neles. Está chegando o
Guto que conhece bem o elenco. Nós precisamos dar certa sequência para
alguns atletas. A gente tem que ter um pouco de calma. Contratação é um
tema que precisamos deixar de lado nesse momento", comentou o dirigente
alvinegro.
Apesar da postura de paciência no mercado pelo momento,
o mandatário reforçou a confiança no grupo formado para iniciar a
temporada de 2020.
"Temos a maior folha da história do clube (R$ 3,5
milhões). Estamos com elenco muito forte. No papel, talvez, o elenco
mais forte da nossa história. Não só os 11 que estão jogando, são as
opções que nós temos. Jogadores como Rafael Sobis e Fernando Prass são
nomes muito fortes. E não são somente atletas em fim de carreira, que já
aconteceu de a gente trazer em outros momentos. A determinação do Sobis
é absurdo. Mesma coisa o Fernando Prass. O que eles fazem no vestiário,
são jogadores diferenciados, com objetivo na vida, que estão sonhando
com títulos e querem deixar legado", afirmou.
Em entrevista recente ao Esportes O POVO, o executivo de Futebol do Ceará, Jorge Macedo, também comentou sobre as especulações no mercado da bola, como os atacantes Leandro Pereira e William Pottker e o meia Zé Rafael. Assim como Robinson, o dirigente adotou postura de cautela sobre transações neste período de quarentena.
"Não é o momento de falar em contratação porque a gente
não sabe como vai ficar a questão financeira. Precisa aguardar um pouco
para sentar e ver dentro do panorama o nível de orçamento e o
calendário que vamos ter pela frente
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