Procurado três vezes pela diretoria do Ceará este ano,
Argel Fucks revela em entrevista que era um "sonho profissional" vir
para o Ceará. Em coletiva à imprensa, o novo técnico detalhou como foi o
contato da diretoria e disse que um contrato mais longo, até o final de
2020, foi preponderante para que ele deixasse o CSA, time que comandou
por seis meses. "Se colocou projeto mais longo, até o final de 2020. A
gente pode ter expectativa de jogar competições importantes, de
participar na formação de elenco", afirmou.
"Era um sonho meu profissional. Tinha uma vontade muito
grande há alguns anos, esse namoro já tem algum tempo. Em outubro, nós
entendemos que ainda era o momento de a gente sair, estávamos imbuídos
de um trabalho dentro do clube (CSA), não houve um acordo (com o Ceará),
deixamos passar. Dessa vez, o presidente me ligou, na quarta de
madrugada e entendemos que era o momento de a gente vir", contou. A
decisão foi mantida em sigilo, porque o time alagoano enfrentava o
Cruzeiro na quinta, e "caso perdesse" poderia afirmar que Argel "já
estava com a cabeça no Ceará".
Veladamente, Argel rebateu o que poderia vir de
críticas por ter deixado o CSA restando três jogos par ao fim da Série A
do Brasileirão, afirmado que entrou com o time com apenas uma vitória, e
deixou um legado, imprimiu uma atitude diferente na equipe, "mais
competitiva, mais agressiva, mais copeiro". Ele acredita que jogo de
cadeiras do futebol é algo normal, é da cultura brasileira, e que um
contrato sem multa de ambos os lados dá espaço para mudanças.
Elogiando o Ceará, Argel disse acreditar que subiu de
patamar ao escolher o Vovô. Com todo respeito ao CSA, o Ceará está um
degrau acima. Era um clube que estava há 30 anos sem jogar Série A,
menor investimento. A gente passa para um patamar diferente", defende e
segue: "(No Ceará há) Estrutura operacional, vários campos, o roupeiro
trabalhou comigo, o nutricionista, vários jogadores. A gente vai
colocando na balança."
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