É inegável que Rogério Ceni é um dos maiores ídolos da
história do São Paulo, mas, no elenco do Fortaleza há ainda outro nome
que têm um histórico vitorioso no Tricolor Paulita: o atacante Osvaldo.
Ele também pode tratar a partida contra o tricolor paulista, marcada
para sábado, 6, no Pacaembu, como um jogo especial, afinal de contas, o
atual ponta-esquerda do Leão fez mais de 150 jogos por lá e dali foi
projetado para a Seleção Brasileira.
O atacante cearense prefere, no entanto, deixar a
nostalgia apenas para o comandante. “Fica mais pro Rogério (homenagens
da torcida). Eu tive minhas conquistas lá, muitos torcedores têm um
carinho por mim, mas espero estar focado, concentrado para impor nosso
futebol e buscar um grande resultado", disse.
Osvaldo acredita que a fórmula para pontuar contra o
São Paulo fora de casa passa por uma estratégia que Rogério Ceni já
gosta de utilizar. "A gente tem que fazer a marcação que está acostumado
a fazer (pressionar desde a saída de bola) e quando tiver a bola impor
nosso ritmo do jogo. O São Paulo tem qualidade, mas às vezes a torcida
pressiona também. Temos que chegar lá e fazer nosso futebol", explica.
Com o atacante Romarinho sendo dúvida para a partida, o
técnico Rogério Ceni disse que pode modificar o esquema 4-2-4 para um
4-5-1 ou 4-3-3, bem como pode apenas colocar um substituto para o
velocista (André Luís desponta como preferido). Caso precise, Osvaldo
diz que pode jogar mais atrás, como um meia, muito embora o comandante
tenha dito a ele que o prefere nas pontas.
"Quando Rogério chegou, me chamou pra conversar e disse
que por me conhecer queria que eu jogasse na minha posição de origem,
mas se precisar entro no meio pra ajudar o Fortaleza a conquistar meus
objetivos", garante.
No duelo contra o São Paulo, Osvaldo vai reencontrar
Daniel Alves, amigo pessoal, que inclusive passou férias na casa do
atacante do Leão, na parada para da Série A para a Copa América. "Ele
está atuando um pouco pelo meio, é o lado onde eu jogo, tenho certeza
que a gente vai se cruzar muito em campo. É um cara que dispensa
comentários, conheci ele em 2013, na Seleção, esse ano ele passou uns
dias lá em casa, a gente pode desfrutar um pouco da nossa parceria, mas
agora ele vai defender o pão dele e eu o meu", disse.
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