O Corinthians recebeu
muitas críticas de boa parte da torcida e da imprensa especializada
pela postura no confronto com o Flamengo, no Maracanã, partida que
marcou a primeira semifinal da Copa do Brasil. Na ocasião, o time de Jair Ventura entrou com três volantes e praticamente não passou do meio de campo.
No fim das contas, o Timão conseguiu arrancar um empate por 0 a 0, o que foi fundamental para a conquista da vaga à final em Itaquera, diante da Fiel, com uma vitória por 2 a 1, dessa vez com uma escalação mais equilibrada.
Por essas e outras, Ralf, um dos
líderes e mais experientes do grupo corintiano, não titubeou quando
questionado se a estratégia deveria ser repetida nesta quarta-feira,
contra o Cruzeiro, no Mineirão.
“Sim, creio que sim. Temos de saber jogar
essa competição. A estratégia tem de ser a mesma. Não perdendo lá temos
grandes chances diante do nosso torcedor”, disse, sucinto, sequer sem
esconder que tem sido difícil manter a concentração no Campeonato
Brasileiro com uma decisão de título tão perto.
“A gente sabe que o torcedor tem essa
insegurança, nós também temos, mas não podemos deixar de confiar no
companheiro, temos de conseguir essas vitórias o mais rápido possível,
mas temos de virar a chave, não tem jeito, em qualquer jogo você vai
pensar na final. É evidente. Não tem como (não pensar)”.
Além da preocupação com o próprio sistema,
o Corinthians também está de olho no adversário. E Ralf alertou para a
presença de Barcos, centroavante cruzeirense que acabou sendo carrasco
do Palmeiras na fase anterior da Copa do Brasil.
“Barcos é um cara chato de ser marcado, um
cara que vai muito bem na boal aérea, no pivô, tem que ficar mais perto
ali para dobrar a marcação, porque ele finaliza muito bem. É um cara
que dá muito trabalho para a defesa”, admitiu o sempre sereno volante.
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