No treino de véspera da partida contra o Bahia, o técnico Lisca fez mistério sobre a escalação com a qual o Ceará começará
jogando. A imprensa só foi autorizada a acompanhar os dez minutos
finais do trabalho realizado pelo comandante alvinegro no estádio
Presidente Vargas, na tarde desta terça-feira, 28. Em coletiva, Lisca
justificou a opção por não revelar o time e se esquivou sobre a
utilização de Ricardo Bueno.
"Já que temos três
desfalques, vamos tentar dificultar ao máximo a leitura (de jogo) do
Enderson (Moreira, técnico do Bahia). Ele tem acompanhado nosso
trabalho, nós recentemente jogamos contra, na Copa do Nordeste. Nos
conhecemos bastante, então vamos tentar passar o mínimo de informações
para ele porque eu sei, como treinador, que quando você não tem a
certeza, sempre tem que trabalhar uma ou outra situação e isso mexe um
pouco com o planejamento tático e técnico do jogo", justifica Lisca.
Os
três desfalques citados pelo técnico do Vovô são o volante Edinho e os
atacantes Leandro Carvalho e Arthur, todos suspensos. Além deles, o
volante Juninho também não pode atuar contra o Bahia, já que pertence ao
tricolor baiano e quando emprestado ficou acordado que ele não poderia
enfrentá-lo.
Sem Juninho, o volante Fabinho
deve assumir a vaga de Edinho. Já para o posto de Leandro Carvalho, o
favorito é Juninho Quixadá, que está recuperado de desgaste físico após
ficar de fora da partida contra o São Paulo. “O Juninho (Quixadá) se
adaptou muito bem à nossa maneira de jogar, nos deu algumas situações
novas dentro da equipe, principalmente agressividade, poder de
definição, de construção, então Tô muito feliz com a volta dele",
confessa, Lisca.
A grande incógnita do time é o
substituto de Arthur. Pela lógica, um outro centroavante deve ficar com
a vaga dele, mas o único que o Ceará tem disponível - já que Romário
está sendo usado, por enquanto, apenas no time que disputa a Taça Fares
Lopes - é Ricardo Bueno, que chegou na segunda-feira, 27, e fez apenas
dois treinos com o grupo. O jogador já ganhou condições de jogo.
"Vamos
ver e analisar. Trabalhamos algumas situações e ele tem uma boa chance
de participar do jogo, ou entrando ou começando", despista o treinador.
Se não optar por começar com Bueno, Lisca terá de mudar a estratégia, já
que não possui outro jogador de área. Felipe Azevedo é a opção mais
forte, nesse caso.
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