Quando a fase está ruim, tudo complica. No primeiro tempo, o árbitro assinalou uma penalidade máxima duvidosa. Pikachu enrolou-se com Fagner e os dois caíram dentro da areá. Na cobrança, gol do vascaíno. Até então, a partida estava equilibrada. Inclusive um lance antes, Danilo Avelar testou uma bola no travessão.
O Timão começou esperto. Tocou bem a bola e envolveu o adversário. Pedrinho Zumbi deu trabalho para o marcador Ramon, aliás, ex-corintiano. No entanto, era uma equipe pouca objetiva. Não deu um único chute ao gol de Martin Silva.
Já o Vasco ameaçou com uma boa cabeceada de André Rios e um chute de fora da área de Pikachu. E outra: vascaínos tomaram conta do meio campo e deram pouco espaço para descidas pelas laterais. Apito contra, time desentrosado e técnico confuso. Fiel não merece tamanho sofrimento.
A conversa no intervalo funcionou. Logo de cara, o empate. Pedreiro Zumbi lançou Clayson. Atacante cruzou para Jadson. Camisa 10 rolou para Romero bater firme e forte, 1 a 1. Vasco sentiu pouco o gol. Pikachu chutou de longe e Cassio encaixou.
Danilo Avelar e Clayson envolveram a zaga vascaína pela esquerda. Pedrinho Zumbi recebeu e cruzou. Romero, como uma flecha, fez 2 a 1. Gol de “letra”. Bela trama do ataque alvinegro. Matheus Vital (substituiu Clayson) penetrou e sofreu falta dupla. Pênalti. Jadson bateu e converteu, 3 a 1.
Osmar Loss, então, tirou Jadson é colocou Léo Santos. Ou seja, “fechou a casinha”. Cansado, Pedrinho Zumbi saiu e veio o veterano Emerson Sheik. Foi dele o passe (recebeu de Matheus Vital) para Romero marcar mais um, 4 a 1. Excelente vitória de virada sobre o Vasco.
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